Uma das primeiras ações desenvolvidas pelo Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA) foi o restauro de vinis. Em 2001, o Icca, numa iniciativa raramente implementada no país, começou, graças ao apoio constante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a recuperar seu acervo de vinis de música popular brasileira, utilizando uma metodologia inédita.
O método desenvolvido pelo Icca consiste em quatro etapas: preservação física dos discos, processamento da informação, digitalização do som e da imagem da capa. Seria assim tão simples como colocar um CD para tocar? Nem tanto, como mostram as explicações técnicas de Sérgio: “Começamos com uma limpeza mecânica, usando jato de ar. Em seguida, lavamos os discos com um detergente especial. O detergente elimina fungos, manchas e a oleosidade causada pelo manuseio. Após a secagem, aplicamos outra sessão de jato de ar”, resume. Mas o pulo do gato dessa etapa está justamente no acondicionamento dos discos: em vez do usual plástico, o vinil é embalado num produto importado – o Tyvek. “É um dos elementos pioneiros. Além de anti-abrasivo, o Tyvek é resistente, neutro e estável”, ensina.
O Instituto Cultural Cravo Albin nasceu, em 2001, de uma doação. Coube a Ricardo Cravo Albin transmitir a sede à cidade do Rio de Janeiro – charmoso sobrado no bairro da Urca. De quebra, o patrono deixou também valioso acervo acumulado ao longo de sua vida.
Não foi um esforço solitário. A ideia encontrou eco em outros cantos, fazendo do Instituto um catalisador cultural do Rio. Uma lista de doadores que vai de Nélida Piñon a Joaquim Falcão, passando por Anna Bloch e Mary Ventura, mostra alguns dos parceiros do ICCA para que o projeto do Instituto siga em frente e se amplie. Vitrolas, vinis, programas de rádio e vestimentas fazem do ICCA uma espécie de Museu da MPB. Juntaram-se à proposta nomes como Geraldo Casé, René Haguenauer, Mario Priolle e Ivon Curi, entre dezenas de outros. Além da boa vontade, trouxeram peças importantes para se montar o quebra-cabeça chamado MPB.
As doações vão desde objetos antigos a gravações históricas – como um encontro de Pixinguinha, Tom e Vinícius no Clube de Jazz e Bossa. Chegou ao ICCA vindo de Guaratinguetá, São Paulo, uma coleção completa de duas toneladas de discos pertencentes ao dono de uma rádio desativada na cidade.
Os motivos são distintos. Há, sem dúvida, a intenção de tornar comum um bem privado. “A vocação do doador é desprender-se da própria coleção em benefício de outra, em muito, superior a sua. Ao agir assim, tem a convicção de alojar os objetos de sua estima junto a quem sabe dar dimensão real ao material recebido”, explica a escritora Nélida Piñon. A imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) cedeu sua coleção com cerca de cem álbuns de MPB. “Renunciei aos meus discos, preciosos para mim, obedecendo à urgência histórica de incorporá-los à coleção do Instituto Cultural Cravo Albin. Sabia que, à sombra do estudioso, estaria contribuindo para enriquecer o repertório brasileiro e preservar a nossa memória musical”, completa o raciocínio.
Em 2005, o patrono do ICCA lançou seu sétimo livro, unindo duas de suas paixões: música e Rio de Janeiro. Um delicioso passeio pelos ritmos cariocas a partir do século XIX: Tons e sons do Rio. Cada exemplar acompanha um CD com a “Sinfonia do Rio”, de Francis Hime.
A música popular é apresentada durante um passeio pela própria história do país. O passeio proposto ao leitor obedece à seguinte trajetória: do período colonial, o lundu; o Império está representado pela modinha; o choro e a Belle Époque da Primeira República; o nascimento do samba; os áureos anos 30; a dor de cotovelo do pós-guerra; a euforia do carnaval; a batida diferente da bossa nova; a volta do samba nos anos 70; a música de protesto no período da ditadura; a alegria dos festivais e movimentos contemporâneos como rap e funk.
O fundador do Instituto levou apenas quatro meses para concluir a obra. Mas Ricardo gosta de contar a história de um réveillon em Cabo Frio, nos anos 1970, ao lado de Carlos Scliar e Tônia Carreiro, para explicar a façanha. “Scliar pintou uma tela em menos de uma hora. Quando deu o preço, alguém (Edyla Mangabeira Unger) questionou o valor por ser alto, em face do tempo investido. O artista respondeu que o trabalho não era resultado daqueles minutos, mas de anos e anos de estudo. Comigo também é assim”, explica. Dentro desse raciocínio, os quatro meses se multiplicariam em 40 anos, tempo que ele tem dedicado à música.
Em 2007, o livro ganhou uma versão em outro idioma. Com Tones and sounds of Rio de Janeiro of Saint Sebastian, o ICCA lançou o primeiro livro editado em inglês sobre música do Rio, graças ao Itamaraty, que o enviou a todas as embaixadas do Brasil, percorrendo cinco continentes.
Em 2006, Ricardo contou a história da música popular brasileira a partir das vozes de suas divas, no livro MBP mulher, casamento de 150 imagens do fotógrafo Mário Luiz Thompson ao texto de Ricardo Cravo Albin. Ângela Maria, Elizeth Cardoso, Joice, Nana Caymmi, Inesita Barroso são algumas das vozes selecionadas para a coleção. O CD “Canto da MPB mulher” (EMI) complementa a obra.
Em 2010, completaram-se três décadas da morte de Vinicius de Moraes e sua promoção a Embaixador da República. O Instituto não deixou a data passar em branco e lançou um livro em que se celembra a promoção de Vinicius e detalha seu processo de expulsão pelo AI-5 em 1968.
No primeiro semestre de 2012, o ICCA relançou a obra MBP, a história de um século, revista e ampliada. A cereja do bolo da nova edição foi o prefácio de ninguém menos que o imortal Paulo Coelho, ao lado do de Jão Máximo. De autoria de Ricardo, o livro foi originalmente publicado em 1998, tendo esgotado rapidamente, figurando na lista dos mais procurados produtos editorais da Funarte.
Em 1995, um grupo de pesquisadores do Rio resolveu enfrentar um desafio: estabelecer uma radiografia da MPB desde os seus primeiros passos. O resultado viria após seis anos de trabalho com oDicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira, considerado o maior banco de dados de música da América Latina. Com cerca de doze mil verbetes e em constante atualização, a versão on-line do dicionário é uma obra de referência para os estudiosos da música popular brasileira.
Caiu na rede e foi parar nas prateleiras. Referência na internet para os amantes da música popular brasileira, o Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira ganhou, em 2006, capa e páginas e chegou às livrarias. Resultado da parceria entre os Institutos Antônio Houaiss e Cultural Cravo Albin, a obra é uma espécie de encontros da corda e da caneta: do patrono do ICCA e Francisco Manoel de Mello Franco, diretor do Houaiss. Deu samba de primeira.
Edições Funarte
Em convênio entre Funarte e ICCA, o livro é uma edição revista, ampliada e repaginada da edição original de 1997. A nova edição apresenta texto e legendas também em francês – além das três línguas da edição inicial (inglês, espanhol e português). Acompanha novo prefácio de Paulo Coelho.
Edição cuidadosamente feita pelo ICCA para celebrar a promoção de Vinicius de Moraes a Embaixador da República (2010), antecipando as comemorações do centenário do poeta em 2013. Edição capa dura contendo 1 CD e 1 DVD.
Aborda as últimas quatro décadas do final do século XX na MPB. Cada década é escrita por um crítico convidado pelo ICCA. Um grande resumo da história da música popular antecipa as quatro décadas. Os autores são João Máximo, Arthur Xexéo, Antônio Carlos Miguel, Luiz Antônio Giron e Ricardo Cravo Albin. Edição capa dura, acompanhada de dois CDs com as melhores músicas das quatro décadas.
Texto diretamente em inglês, contendo DVD com a sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime. A edição, inspirada na edição de Tons e Sons em português, foi distribuída pelo Itamaraty em todas as embaixadas do Brasil no exterior.
ElPaso / Sesc / Edições do ICCA
O Rio de Janeiro é aqui apresentado pelos compositores e pelos gêneros musicais que nasceram na cidade e se referiram aos seus diferentes aspectos. As imagens que ilustram suas páginas são de autoria de muitos desses músicos e de artistas plásticos e gráficos que realizaram trabalhos sobre temas cariocas.
A última encomendada pelo Ministério das Relações Exteriores para distribuição em todas as Embaixadas do Brasil.
Editora Paracatu
O mais completo e atualizado no gênero. São muitos anos de dedicada pesquisa no Instituto Cultural Cravo Albin sobre esse apaixonante tema agora disponibilizados aos leitores num belo livro impresso.
Biografias e dados relevantes sobre 5.322 autores, intérpretes, grupos, agremiações, blocos e estilos musicais brasileiros. Centenas de ilustrações de notáveis caricaturistas brasileiros, entre eles Chico e Paulo Caruso, K-Lixto, J. Carlos, Lan, Cássio Loredano, Nássara e muitos outros.
Editora Andrea Jacobsen
A voz firme, a narrativa envolvente e a criatividade de Maria Muniz foram utilizadas durante mais de 20 anos na criação, produção e apresentação de programas radiofônicos. Maria foi pioneira em produções voltadas exclusivamente para o público feminino. Descobriu talentos como Heloisa Mafalda, Zezé Macedo e Telmo de Avelar, entre outros. Participou da implantação da TV Tupi carioca e criou o primeiro jornal feminino da televisão, abrindo caminho para um estilo que é explorado até hoje.
Editora ICCA
O roteiro cuidadoso inicia-se na década de 40 e chega aos dias atuais, construindo um amplo panorama da música brasileira a partir de relatos e imagens sobre a atuação das intérpretes e das compositoras que contribuíram para ampliar o rico e variado repertório da canção popular produzida no Brasil.
Encartado no livro, um CD histórico reúne registros de cantoras consideradas grandes intérpretes da MPB, como é o caso de Ângela Maria, Marlene, Elizeth Cardoso e Nana Caymmi.
Ediouro
Relato sobre a vida dos grandes nomes da MPB desde as modinhas e lindus até os ritmos e gêneros contemporâneos com a bossa nova, que fazem a riqueza da música brasileira. Ricamente ilustrado com fotografias do acervo da Funarte e com uma linguagem acessível e despretensiosa, a leitura desse maravilhoso livro revela-se prazerosa e atraente da primeira até a última página.
Os catálogos se compõem de seis livretos e um CD remissivo, abordando temas como “As mulheres da MPB”, “Clube de Jazz e Bossa”, Telenovelas, etc.
Editora Griphus
De Chico Buarque e Raul Seixas até Dias Gomes e as novelas da TV, quais os critérios utilizados pelo governo militar dos anos de chumbo do Brasil para censurar ou não determinadas canções populares, filmes, peças de teatro, rádio ou televisão? O jornalista e escritor Ricardo Cravo Albin, além de crítico e comentarista, responde, e esclarece, essas e outras perguntas, porque atuou diretamente nos bastidores dessa guerra entre a liberdade de expressão e o medo e paranóia do governo militar brasileiro. Em “Driblando a Censura”, Cravo Albin é a luz a guiar os leitores pelo labirinto sinuoso da história da censura brasileira. Suas palavras, em documentos inéditos até ao ano de 2002, lançam uma chama incandescente de verdade sobre as artimanhas que permeavam a sociedade brasileira na ditadura.
Coletânea de crônicas apaixonadas sobre a cidade do Rio de Janeiro. Nesse livro Ricardo inscreve-se entre os os poetas e escritores que, nascidos no Rio ou adotando a cidade como sua, dedicam suas obras à Cidade Maravilhosa, nela se inspiram, sofrem com as mazelas que fazem padecer os cariocas e, ao mesmo tempo são capazes de defender, com amor desmedido, as belezas e a gente do lugar que é “bonito por natureza!”.
Editora Globo:
Coletânea de crônicas apaixonadas sobre a cidade do Rio de Janeiro. Nesse livro Ricardo inscreve-se entre os os poetas e escritores que, nascidos no Rio ou adotando a cidade como sua, dedicam suas obras à Cidade Maravilhosa, nela se inspiram, sofrem com as mazelas que fazem padecer os cariocas e, ao mesmo tempo são capazes de defender, com amor desmedido, as belezas e a gente do lugar que é “bonito por natureza!”.
Escrito todo ele nas andanças do autor durante um mês pela Índia, o livro, a par de ser um roteiro e impressões de viagem, reflete sobre a importância de uma civilização milenar. Narra também o encontro com o Dalai Lama e Madre Teresa de Calcutá.
Transformar ritmo, som e poesia num dicionário é tarefa hercúlea. E como os mitos só tinham espaço enquanto verbetes, em vez de Hércules, Albin e Mello Franco convocaram cerca de 90 experts de áreas as mais diversas – da bossa nova à informática – para tornar o intangível, palpável. O conteúdo – até então acessível somente via internet – ganha forma, cor e ilustrações (muitas ilustrações!) pelas mãos dos guardiões da palavra do Instituto Houaiss. Ganha também novo nome e sobrenome: Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira.
A mais completa publicação do gênero destrincha, na concisa forma de verbetes, biografias e dados relevantes de millhares de autores, intérpretes, grupos, estilos e instrumentos ligados ao universo da MPB. Do lundu ao funk carioca, do Cordão da Bola Preta à Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, não há som que escape à minuciosa pesquisa.
Um dos mais notáveis desenhistas brasileiros, Cássio Loredano garimpou mais de 600 ilustrações e reuniu os melhores traços do cartoon brasileiro. De J. Carlos a Ziraldo, Lan, Chico Caruso, passando pelos modernos Cau Gómez,Cavalcante e Lula.
Em 2007, o Instituto criou mais uma iniciativa no sentido de preservar a memória da MPB: os Comitês do Instituto Cultural Cravo Albin. O ICCA percebeu que a capacidade dos cariocas de recordar pessoas e acontecimentos que marcaram o Rio de Janeiro precisava de um reforço e resolveu dar uma de “memorex”. Decidiu, então, organizar comitês no Instituto para homenagear grandes personalidades da cidade. Donga, Braguinha, Pixinguinha, Mario Reis e Andre Filho, além de Orlando Silva 100 em 2015. foram alguns dos nomes celebrados pelo Comitê, muitos dos quais recebendo sessões solenes na Câmara dos Vereadores. As homenagens prestadas pelo Instituto desde sua criação em 2001 começaram com o tributo aos 80 anos de Herivelto Martins, em 2001, com sarau, exposição e jantar para 80 convidados no dia exato de suas 80 primaveras.
A Urca inspirou o ICCA a dar mais um presente ao Rio. Influenciado pela vista belíssima formada pelo conjunto dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, abaixo dos quais se encontra a sede do ICCA, criou os Saraus. Desse modo, os primeiros, a partir de 2003, foram a moldura perfeita para materializar um sonho antigo: os Saraus unindo música reverencial, literatura e exposições temáticas em nosso salão de Mostras Temporárias, no Largo da Mãe do Bispo.
Conheça e veja alguns outros Saraus e homenagens específicas.
Em 2008, o ICCA decidiu rastrear a música que jaz nos mausoléus do Rio de Janeiro. A ideia foi viabilizada pelo projeto “Formação do inventário para os cemitérios da cidade do Rio de Janeiro”, acordo entre o ICCA e o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), órgão da Secretaria Estadual de Cultura. A iniciativa faz pesquisa para mapear todos os cemitérios do Rio em busca de mausoléus de figuras expressivas de nossa música. Entre os grandes nomes da música sepultados em cemitérios no Rio estão Vicente Celestino, Francisco Alves, Cazuza, Carmem Miranda, Ataulfo Alves e Noel Rosa, entre dezenas.
Em 2009, o Instituto Cultural Cravo Albin deu entrada no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a um pedido que deixará a cidade do Rio ainda mais festiva. A solicitação pleiteia que a forma estratégica das Escolas de Samba receba o status de Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro, devido a sua enorme importância na construção dos pilares socioculturais cariocas.
A tarefa de zelar e remodelar o precioso acervo da música popular brasileira foi fortalecida por uma parceria entre o Instituto Cultural Cravo Albin e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que viabilizou a missão de reforma das instalações do ICCA. O Projeto “MPB, uma paixão nacional: a necessidade da preservação”, firmado em 2010, foi um projeto de pesquisa e preservação multidisciplinar, dividido em seis etapas: levantamento das tipologias documentais, diagnóstico, tratamento, catalogação, armazenamento e digitalização de fitas magnéticas de vídeo. O pulo do gato foi a disponibilização do vastíssimo acervo na internet – o que viabiliza consultas em qualquer parte do mundo. O que de fato os sites do ICCA vêm promovendo.
Em 2010, o ICCA decidiu homenagear um dos mais famosos casamentos da música popular brasileira: o do jazz com a bossa nova, recriando o antológico “Clube de Jazz e Bossa”. As apresentações musicais aconteceram aos sábados. A série, produzida por Archimedes Monea, instituiu o Diploma Tenório Jr., uma homenagem ao pianista brasileiro desaparecido na Argentina na época da ditadura e um dos músicos mais importantes da bossa nova.
Em 2011, o Instituto Cultural Cravo Albin se lançou em mais uma aventura: o projeto “Vinho música especial”. Uma oportunidade de juntar dois grandes prazeres da humanidade: vinho e música. A iniciativa conjugou o melhor da MPB à degustação de vinhos, em busca da combinação perfeita. O objetivo foi viabilizado por meio de parceria com José Grimberg, da Bergut Vinho Bistrô.
Em 2011, o Instituto Cultural Cravo Albin se lança em mais uma aventura: o projeto “Vinho & música especial”. Uma oportunidade de juntar dois grandes prazeres da humanidade: vinho e música. A iniciativa conjugou o melhor da MPB à degustação de vinhos, em busca da combinação perfeita. O objetivo foi viabilizado por meio de parceria com José Grimberg, da Bergut Vinho & Bistrô.
Visita guiada com agendamento prévio, entrada franca
Av. São Sebastião, 2 - Urca, Rio de Janeiro/RJ
CEP: 22291-070
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