A vetusta Associação Comercial do Rio de Janeiro ostenta uma longa história, cujas origens acabam de ser celebradas.
Há pouco, em solenidade a que acorreram autoridades de todos os escalões do país, a Casa de Mauá registrou os 200 anos do alvará de Dom João VI que autorizava o funcionamento da Praça do Comércio. Este local – onde hoje está a Casa França-Brasil e que faceia a Igreja da Candelária – foi a semente formal da mais tarde Associação Comercial do Rio (1837). Que, por lustros a fio, institucionalizou o comércio e desenvolveu idéias desenvolvimentistas para propulsionar o progresso do Brasil. Agora, já no século XXI e carregando às costas os créditos dos tantos serviços prestados, a ACRJ é uma unanimidade aos olhos da cidadania. O que pode ser testemunhado pela surpreendente celebração do aniversário dos 200 anos da Carta Régia do Príncipe Regente. A solenidade teve missa solene na Antiga Sé, celebrada pelo Arcebispo Dom Orani. Na assembléia de notáveis que se seguiu na sua sede histórica, houve dois momentos particularmente emocionantes: o lançamento da edição de selo especial da ECT e a cunhagem de moedas raras em ouro, prata e bronze pela Casa da Moeda. Os convidados, acolhidos pela simpatia do novo Presidente José Luiz Alquéres, assistiram a duas horas de pura celebração, coordenadas por Humberto Mota.
Os comentários, ao final, eram praticamente um só, resumidos na frase: “O Brasil seria melhor se respeitasse mais suas origens e sua história”. Amém!
Ricardo Cravo Albin
Pres. do Instituto Cultural Cravo Albin
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