Não é de hoje, que todos repetimos o velho bordão: um país sem cultura e sem ciência tecnológica será sempre um país dependente.
Agora mesmo, entrevistando o presidente da Fundação Carlos Chagas de Auxílio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, o médico Ruy Garcia Marques (no ar pela Rede Vida, canal 26.NET, amanhã, terça-feira, às 23:25h) fiquei pasmo com os investimentos feitos pela FAPERJ, essa Fundação do nome comprido aí de cima.
Soube pelo Ruy que o governo do Estado está contemplando a área sutil (e essencialíssima) da pesquisa com quase 2% do seu orçamento global. Isso é muito dinheiro, quando há décadas atrás, logo que houve a fusão, nada se investia por aqui em pesquisa para respaldar a ciência e a tecnologia.
Nestes últimos anos, a FAPERJ já vem prestando ao Estado do Rio serviços relevantes. E tantos, que fizeram com que o Brasil seja agora detentor de um recorde que nos orgulha: é um dos 20 países do mundo que mais aplica recursos em pesquisa. Acima, inclusive, do modelo que sempre foi a Suécia. Ora, ora, isso é mesmo de levantar a auto-estima verde e amarela, tão combalida quando a gente abre os jornais e se depara com um Brasil insuflado por recordes negativos em violência, em desigualdade social, em corrupção, etc. e etc.
A FAPERJ está investindo em segmentos estratégicos, como educação pública, violência, saúde e cultura (quando dependente de pesquisa). Dentre tantos itens de essência, a Fundação contempla o desenvolvimento sustentável, ajudando a encontrar defesas para o meio-ambiente. Por isso, ela nos resgata das trevas do obscurantismo e do “achismo” politiqueiro. E nos faz sentir dentro de um país do amanhã: forte e conseqüente.
Ricardo Cravo Albin
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