As palavras ciência e tecnologia são o amálgama, a prioridade e o orgulho dos países fortes e desenvolvidos. Quanto mais importante o país, maior o investimento no saber e na inovação. A gente sempre soube que o Brasil só crescerá quando aumentar o investimento público na tecnologia e na ciência. O Rio de Janeiro, contudo, foi aquinhoado pelo crescimento da FAPERJ, que hoje conta com um orçamento surpreendentemente qualificado.
Agregando a seu próprio nome o do cientista Carlos Chagas, homem cultíssimo, a Fundação hoje também se volta para a cultura latu senso, permitindo-se apoio à instituições publicas e privadas.
Mas o assunto que me leva aqui a abordar a FAPERJ é pontual. Imaginem que ela bolou uma Feira de Ciencia, Tecnologia e Inovação, onde os expositores, tal como na Feira Bienal do Livro, exibem seus projetos, suas idéias, suas realizações e sua capacidade de invenção. Existe por lá até um café das artes, para bate-papo sobre música e poesia.
Ora, já se vê que a Feira, agora na terceira edição, testemunha um fato muito original: o pais, e, sobretudo o Rio, sai do beletrismo inócuo, em que mergulhamos por séculos, e se alça para o futuro. Certamente que o Brasil não se pode se comparar às grandes potências tecnológicas, mas o atalho para um patamar dotado de mais musculatura científica já existe.
Ah, ia-me esquecendo do mais importante. A Feira vai realizar-se nas próximas quinta, sexta e sábado.
E estará montada em plena região do Porto Maravilha, à Av Barão de Teffé, 75, quase em frente ao Hospital de Servidores do Estado, no histórico bairro da saúde.
Quem for, vai acreditar mais no futuro desse país. Por vezes tão duvidoso e desestimulante.
Ricardo Cravo Albin
Presidente do Instituto Cultural Cravo Albin