No fim da tarde do dia 18 de julho, no Instituto Cultural Cravo Albin, a emoção e a saudade marcaram presença em sarau realizado pelo sétimo dia de falecimento do saxofonista Paulo Moura.
“Carismático”, “Swing”, “Ginga”, “Espiritualidade”, “um professor”, “um talento”, “uma lição de dignidade”. Assim era o Paulo Moura. Assim amigos e músicos o definiram através de depoimentos emocionados e carinhosos.
Os acordes da valsa de Pixinguinha, “Sensível”, no badolim de Joel Nascimento, amigo e parceiro de palco, iniciaram as homenagens. “Sempre que eu a tocava, Paulo ficava feliz”, disse em depoimento com referência a uma das músicas favoritas do homenageado.
“Ele era um superhomem, usou de todas as suas energias para tocar até o último momento”, disse Humberto Reis. Wagner Tiso, compositor e arranjador de jazz, reforça a opinião “Ele era um grande homem”.
Mauro Senise relembra, após 23 anos, a brincadeira que resultou na troca de um saxofone novo pelo o usado do amigo e o exibiu com orgulho.
“É um ato de saudade, um momento enternecido”, disse Ricardo Cravo Albin, sobre o programa exclusivo que vai ao ar hoje, 21 de julho, na estação 94.1 FM, Rádio Roquette-Pinto.