Aos 92 anos desaparece neste domingo um dos mais completos intelectuais que o Brasil já conheceu.
O diplomata dedicou-se com enorme competência a estudar as mais variadas configurações das proximidades que sempre uniram o Brasil e a África. Os profundos estudos dele são apreciados e reverenciados em muitas universidades estrangeiras.
Alberto foi igualmente atento presidente da ABL por quase 10 anos, quando nosso Instituto teve a honra de colaborar com ele em seguidos colóquios Brasil e África em suas proximidades anímicas e raciais.
A falta de Alberto deixa o Brasil e também a Africa mais pobres e em pleno luto.
O ICCA envidará esforços com segmentos específicos da Sorbonne para que breve seminário em Paris volte a refletir sobre a obra do notável brasileiro, agora desaparecido, e o legado africano na alma do Brasil.
Ricardo Cravo Albin