Ricardo Cravo Albin (Salvador, 20 de dezembro de 1940) é um musicólogo brasileiro, sendo considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira.

Cravo Albin fundou e dirigiu o Museu da Imagem e do Som (MIS) entre 1965 e 1971. Historiador de MPB, produtor musical, produtor de rádio e televisão, crítico e comentarista, Albin foi ainda diretor geral da Embrafilme e presidente do Instituto Nacional de Cinema (INC). É também autor, desde 1973, de aproximadamente 2500 programas radiofônicos para a Rádio MEC.

Uma das grandes conquistas é o Instituto Cultural Cravo Albin, fundado com as obras de seu acervo pessoal, que está abrigado em imóvel também doado por seu idealizador.

Sua maior obra é o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, disponível em meio digital, com cerca de doze mil verbetes.

Integra diversas associações culturais, tais como: Presidente do Conselho Estadual de Cultura (2002 a 2006); Presidente do Conselho Empresarial de Cultura (ACRJ) (2001 a presente data); Vice-Presidente da União Brasileira de Escritores (UBE) – biênios 2013/2014; Presidente da Academia Carioca de Letras – biênio 2014/2015; Integrante do Penclube (até a presente data); Integrante do Conselho Cultural da Arquidiocese do Rio (até a presente data); Integrante do Conselho de Cultura da CESGRANRIO (até a presente data).

Ricardo Cravo Albin publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre eles:

  • O canto da Bahia (monografia/1973);
  • De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola (1976);
  • Da necessidade do fazer popular (1978);
  • Índia, um roteiro bem e mal humorado, Editora Mauad (1996);
  • MPB – A história de um século, edição trilingüe MEC/Funarte (1997);
  • Um olhar sobre o Rio. Editora Globo. (2001);
  • Rio 40 graus. Edição ICCA. (2001);
  • Driblando a censura. De como o cutelo viu, incidiu sobre a cultura. Editora Grifos (2002);
  • Catálogos Temáticos da MPB. Edição ICCA. (2002);
  • Textos do Brasil. Música Popular Brasileira. Edição Ministério das Relações Exteriores. (2003);
  • Livro de Ouro da MPB. Edições Ediouro. (2003);
  • MPB Mulher, com roteiro sobre cantoras e compositoras no Brasil. Edições ICCA  (2005);
  • Maria Muniz. A Sherazade do Rádio. Editora Andrea Jakobsson. (2005);
  • Dicionário Houaiss Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Edição Institutos Houaiss e ICCA. (2007);
  • Sons e Tons do Rio de Janeiro de São Sebastião, com versões em português e inglês, a última encomendada pelo Ministério das Relações Exteriores para distribuição em todas as Embaixadas do Brasil. (2007);
  • MPB a alma do Brasil, 5 autores – Ricardo Cravo Albin, Artur Xexeo, João Máximo, Antônio Carlos Miguel e Luis F. Giron. (2009);
  • Vinícius de Moraes. Edições ICCA e Fundação Alexandre de Gusmão (MRE – Ministério das Relações Exteriores). (2011);
  • Reedição revista e ampliada de MPB, a história de um século, agora quadrilíngue, com prefácio de Paulo Coelho. Edição Funarte e ICCA. (2013);